sábado, 5 de janeiro de 2013

Armadilha

"Se quiser conhecer verdadeiramente um homem, dê-lhe poder". Disse o louvável presidente americano Abraham Lincoln. Sabemos que o poder é uma grande prova de caráter porque muitos usam a estratégia de fingir benignidade com o objetivo de ganhar a confiança das estruturas democráticas e conquistar com boa imagem o tal poder. Uma vez obtido, o lobo tira a pele de cordeiro e mostra quem verdadeiramente é. A democracia deveria impedir a tirania e a desonestidade porque, pela lógica, o governante deve manter a boa imagem, do contrário não se reelege ou não elege seu sucessor. Existem os jogos de cena e a imagem pode ser projetada com maquiagem, mas não por muito tempo. O problema é que até acontece a alternância de poder, mas o sucessor muitas vezes carrega o mesmo despreparo moral. E resulta em mais prejuízos para o povo. Sugiro a todos que sentem a vocação de líder e que pensam em ingressar na política que, antes, desenvolvam a espiritualidade, revisem seus princípios e a sua obediência aos preceitos do Criador. Evitem alcançar o poder, antes de conhecer o poder e o amor de Deus. Ou pode deflagrar ou manter um longo processo de sofrimento para muitos. O governante deve também atentar para os outros níveis de poder abaixo, estes nomeados por ele. Um simples chefe de setor pode ser um opressor ou corrupto, resultando também em péssimas conseqüências para o seu mandato que deveria ser honrado e eficiente. Um verdadeiro líder inicia sua obra com um sentimento forte de amor ao próximo, com fidelidade a uma bandeira de luta pelo bem comum e, portanto, com sensibilidade e melhores motivações emocionais para evitar a armadilha da soberba que o poder exerce. Lincoln foi um bom exemplo.

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